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Covid está sendo a pior pandemia que o mundo já viu?

 

Olarrrr pessoas !!!! Tudo bem com vocês?

Desde do final de 2019 estamos convivendo com medo do Coronavírus, e isso se transformou em medo em diversos países tbm. A crescente proliferação ainda tem atingido números impactantes, principalmente aqui no Brasil.

Pesquisando esses dias, descobri que lidar com uma pandemia infecciosa mundial não é algo recente na história. Surtos de doenças se repetem pelos séculos, inclusive com algumas semelhanças. 

A gente pode até comparar esta pandemia do Covid19 com outras que ocorreram e ver pontos em comum entre os casos.

Mas antes precisamos saber diferenciar a pandemia, de endemia e epidemias: 

  •  Endemias = as doenças que se encontram em uma determinada zona de maneira permanente durante anos e anos. 
  • Epidemias = quando existe o aumento de casos até um máximo de infecções e depois uma diminuição dos mesmos.
  • Pandemia =  ocorre em todo um continente ou em todo o mundo ao mesmo tempo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde é um termo usado para uma determinada doença que rapidamente se espalhou por diversas partes de diversas regiões no mundo através de uma contaminação sustentada. Tenho notado que houve uma grande dificuldade de entender esse conceito de pandemia. Por isso muita gente duvidou da gravidade da situação no início. 
 Neste quesito, a gravidade da doença ou número de mortos não é determinante para classificar como pandemia e sim o seu poder de contágio e sua proliferação geográfica.

Vocês conseguiram perceber a diferença  e gravidade do realmente é  uma pandemia?
Nos últimos 30 anos, tem crescido o número de surtos de vírus, proliferando, assim as doenças que assolam  o mundo todo. Ainda mais hoje com a facilidade de locomoção e interação. 
 Existem relatos históricos de que pandemias  já preocupam a humanidade há mais ou menos dois mil anos.
 Vamos relembrar algumas da piores pandemias que o mundo já viu.

Peste de Justiniano 
Um dos primeiros casos de Pandemia registrados é a Peste de Justiniano, acontecida por volta de 541 D.C. e que se iniciou no Egito. Provocada pela peste bubônica, transmitida através de pulgas em ratos contaminados, a enfermidade matou entre 500 mil a 1 milhão de pessoas em Constantinopla, e se espalhou por Síria, Turquia, Pérsia (Irã) e parte da Europa. Estima-se que a pandemia tenha durado mais de 200 anos.


Peste Negra
Em 1343, a peste bubônica foi mais uma vez a causa de outra pandemia que atingiu os continentes asiático e europeu: A Peste Negra. Com seu auge até o ano de 1353, a Peste ainda apareceu de forma intermitente até o começo do século XIX (19)e matou entre 75 a 200 milhões de pessoas. 

Gripe Russa
Já em 1580, existem relatos da primeira pandemia de gripe, que se espalhou por Ásia, Europa, África e América. Em 1889, a Gripe Russa foi a primeira a ser documentada com detalhes, com proliferação inicial sobre o Império Russo e chegando até o Rio de Janeiro. 
Ao todo, 1 milhão de pessoas morreram por conta de um subtipo da Influenza A. 

Gripe Espanhola
Em 1918, a Gripe Espanhola causou a morte de 20 a 50 milhões de pessoas, afetando não só idosos e pacientes com sistema imunológico debilitado como também jovens e adultos. E tem algumas semelhanças com os sintomas do novo Corona vírus. Tem possível origem nos Estados Unidos, e quase dizimou as populações indígenas e matou cerca de 35 mil brasileirosCom outras variáveis durante o século XX(20), a gripe ocasionou surtos pandêmicos nos anos de 1957 e 1968. Já em 2009, uma variação da Gripe Suína, assolou a América do Norte, Europa, África e Ásia oriental. 

Mesmo com origens distintas o que a gente pode comparar entre os surtos pandêmicos é o comportamento humano perante as enfermidades.
O temor da população as doenças tem ligação direta com os primeiros métodos de prevenção. 

  O conceito de quarentena, que veio do Velho Testamento da Bíblia, como tempo de isolamento para surtos de hanseníase na antiguidade, surgiu em Veneza durante a Peste Negra. Outra “herança” dos surtos de pandemia que se repete a cada novo caso. Com medo e certa falta de conhecimento, as pessoas acabam se apegando a crendice popular ou informações falsas para se prevenir. E isso se repetiu na pandemia do Covid19, aqui no Brasil e nos EUA infelizmente.

Varíola
Uma doença que  atormentou a humanidade em proporções gigantescas por mais de 3 mil anos. Isso mesmo gente, três fucking mil anos.
O faraó egípcio Ramsés II, a rainha Maria II da Inglaterra e o rei Luís XV da França tiveram a temida “bixiga”.
O vírus era transmitido de pessoa para pessoa, por meio das vias respiratórias. Felizmente, a varíola foi erradicada do planeta em 1980, após uma campanha de vacinação em massa.

Cólera
Em 1817, matou centenas de milhares de pessoas. Desde então, a bactéria sofreu diversas mutações e causou novos ciclos epidêmicos de tempos em tempos em diversos continentes, sua transmissão acontece a partir do consumo de água ou alimentos contaminados, por isso ficou comum em países subdesenvolvidos. O Brasil já teve vários surtos da doença, principalmente nas áreas mais pobres do Nordeste. No Iêmen, em 2019, foram mais de 40 mil pessoas mortas devido à enfermidade, o Haiti teve surto em 2010. Por essa razão, ainda é considerada uma pandemia.

 Gripe Suína (H1N1)
O vírus H1N1, causador da chamada gripe suína, foi o primeiro a gerar uma pandemia no século 21.
 O vírus surgido em porcos no México, em 2009, e se espalhou rapidamente pelo mundo, matando 16 mil pessoas. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em maio daquele ano e, no fim de junho, 627 pessoas estavam infectadas no país, de acordo com o Ministério da Saúde. O contágio acontece a partir de gotículas respiratórias no ar ou em uma superfície contaminada. Seus sintomas são os mesmos de uma gripe comum: febre, tosse, dor de garganta, calafrio e dor no corpo.

Mesmo com as diferenças biológicas, sociais, temporais e geográficas, as pandemias costumam resguardar alguns pontos em comum, que é o caos social, financeiro, mudanças de comportamento e disseminação de informações falsas.

Olhando para trás, fica clara a necessidade de investir e valorizar cada vez mais as pesquisas científicas, os estudos e os profissionais da saúde. Afinal, mesmo com um histórico tão grande de pandemias, ainda temos muito o que evoluir para impedir que esse tipo de fenômeno volte a assolar  terrivelmente a humanidade. Hoje, as recomendações de prevenção à Covid-19 têm foco total em isolamento social e em maiores cuidados higiênicos, primeiro passo quase universal para impedir a proliferação das enfermidades. 

Espero que tenham gostado. Um cheiro. Se cuidem, lavem bem as mãos  e usem máscara. 

Até a próxima.  


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